Vivo: sinal de conexão

15 de dezembro de 2011
O slogan da operadora Vivo (Sinal de qualidade) traduz perfeitamente o seu excelente serviço, bem como para aquilo que se propõe. Por isso, é a maior operadora do Brasil. Porém, a marca não descansa, até porque seria suicídio, ainda mais no segundo mercado mundial de telefonia móvel, onde cada habitante já possuiu ao menos dois aparelhos celulares. As estratégias desta empresa na web é que motiva este post de hoje, sua conexão não só com o consumidor, mas com todo o público web.

Para o autor Douglas Atkin, em seu livro “O culto às marcas: quando os clientes se tornam verdadeiros adeptos” (2007), trás a importância de uma marca apropriar-se de um significado da cultura dos consumidores e trazer para o benefício da marca. A Vivo faz isso muito bem, ela proporcionou a todos os brasileiros, através da TV e constantemente na internet, a possibilidade de assistir o último gol do Pelé, bem como deu vida a música “Eduardo e Mônica” da legendária Legião Urbana.

Confira os vídeos, abaixo, e perceba a inserção da marca em diversos momentos, mas nada agressivo, tudo de uma forma muito bem feita. As verdadeiras propagandas que queremos assistir.

O último gol do pelé



Clipe de Eduardo e Mônica by Vivo



Programa Web da Vivo: VIVO ON WEBSHOW - Chamada para final

O que pensa Douglas Atkin:

Os cultos e as marcas cultuadas precisam de significado. Para as marcas, ela pode ser a fonte do diferencial e uma oportunidade de cobrar um preço mais alto – sem depender da superioridade do produto, fator que sujeita a muitas vicissitudes. Você pode aproveitar os sistemas de significado da cultura ao seu redor e adaptá-las para a sua organização. Pode pegar carona com as crenças existentes em várias subculturas e apropriar-se delas e desses grupos. Ou pode dar voz às crenças sepultadas no inconsciente dos membros da sua comunidade.

Lição do dia:

O que fica de lição é que o consumidor quer sempre algo em troca, hoje não basta expor sua identidade visual em um outdoor, é preciso cativar o cliente fazer com que este crie esta conexão com a marca. O consumidor quer rir, chorar, prestar atenção, ser informado e beneficiar-se com tudo, então, trace suas futuras estratégias com o foco do consumidor, e não no consumidor.

As regras do jogo mudam, seus avós xingavam os clientes e abriam na hora estipulada, hoje em dia, para ganhar dinheiro é necessário muito mais, pois além da fórmula 247365 (24h – 7 dias por semana – 365 dias por ano) é necessário manter seu público interligado com o seu produto ou serviço, e para isso nada melhor do que deixar a sua marca sempre em contato com eles.

Parabéns, Vivo!

2 comentários:

Adriane Costa disse...

Oi, João! Bem legal esse comentário! Apenas gostaria de dizer que a estratégia maravilhosa de marketing perde muito quando o atendimento básico não funciona, e nisso a VIVO PERDE DE GOLEADA DE OUTRAS OPERADORAS! Mentiras para vender contratos, péssimo serviço de pós-venda, teleatendimento que permite quedas na ligação três ou quatro vezes e horas até que se consiga falar com um operador. PÉSSIMO PARA A VIVO, pois acredito que as falhas de um lado neutralizam boa parte dos possíveis ganhos de outro. Abraços! Adriane Costa

Unknown disse...

Oi, Adriane. Cada usuário com suas particularidades, sou cliente da Vivo e nunca tive problemas com eles. Concordo, em gênero, número e grau com teus argumentos quanto a falta de entrega do serviço, pois nenhuma estratégia sobrevive a falta de compromisso, e principalmente, a um canal de relacionamento inoperante. Não tenho como afirmar se este é o problema da operadora, mas o teu registro é importante e nos revela um outro ponto de vista que deve ser considerado.

Obrigado pelo teu comentário!

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