Conrado Vaz |
O Marketing Digital está morto. Foi
assim que o palestrante iniciou a palestra, mostrando que tudo é marketing e as
ramificações dele são muito mais conceituais do que aplicável. Dentro do campo
das relações, no meio web, Conrado acredita que as marcas hoje podem criar
comunidades e facilitar interações e aspirações.
As marcas cada vez mais vão precisar se tornar abertas (Branding Mutante), pois há facilidade para distorcer o que quiser. Não há mais espaço para quem não quer ocupar o espaço no mundo web. As empresas que não participam e interagem com seus públicos são como pessoas chatas, quietas e antissociais. Porém, é preciso avaliar muito bem a necessidade de se entrar.
Segundo Conrado, o líder off-line precisa entrar para ser líder online, precisa haver uma sinergia entre os dois polos.
Uma palavra interessante exposta
na palestra foi o Matemarketing, o qual Conrado trouxe juntamente com o
argumento de que todas as ações de marketing e insights necessitam estar
embasadas na planilha. Outra palavra, Gamefication, onde acredita que muita das
ações e estratégias das marcas irão se tornar games ou um projeto de mídia
participativo e colaborativo.
Para inserirem-se no ambiente digital as empresas precisam entender de gente, pois a tecnologia é facilmente absorvida ou contratada. A Internet não é mais uma rede de computadores, mas, sim, rede de gente. Gente que quer pertencer, que usa a Internet para encurtar seus desejos e ambições.
Segundo o palestrante há uma grande complexidade no entendimento do comportamento das pessoas na web, pois o grupo é previsível, mas os indivíduos não. Os conceitos ZMOT (Zero Moment of Truth ) e FMOT (First Moment of Truth) foram levantados sobre fluxo de aquisição na web, os quais o palestrante ilustrou muito bem os momentos de pesquisa, comparação, aquisição e resposta.
Segundo Conrado, o setor de
Marketing Digital apenas não é mais valorizado em algumas regiões, como Novo
Hamburgo, pois faltam discussões sobre os temas, é necessário que empresários
retardatários batam cabeça até reconhecer a importância do trabalho digital. No
entanto, as empresas precisam se profissionalizar mais, ter mais
responsabilidade com o prazo e qualidade do que é entregue.
O palestrante ainda citou vários
livros, como referência, tais como Marketing 3.0 (Kotler), Batalha de
Percepções (Al Ries), Tempo líquido (Zygmunt Bauman), O Grande Recomeço
(Richard Florida) entre outros.
Sobre o futuro da Internet móvel,
Conrado acredita que há muito a evoluir, sendo que daqui três anos as
operadoras de celular deverão ter preços mais baixos, obtendo uma grande adesão
das classes C e D. Porém, imagina que as empresas não saberão conversar com estas
classes, sendo que estas estarão longe de dar check in ou de qualquer coisa
muito atual. Por isso, sugere testes e pesquisas.
Abaixo a apresentação da palestra:
Palestra Congresso de Marketing Feevale - 17abr2012
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Autor: João Rocha
Pós-graduando em Comunicação Estratégica e Branding
Autor: João Rocha
Pós-graduando em Comunicação Estratégica e Branding
João Rocha, graduado em Relações Públicas e Jornalismo, atualmente presta consultoria para empresas de pequeno e grande porte, faz parte da Plano 1 - Consultoria Universitária. Ministra cursos de extensão com os temas: "Eu marco, tu marcas"; "Marketing na área da saúde" e "Construção de conceito de marcas".
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