O futebol é maroto, alegre e feliz. Certo? Errado! O futebol visto por alguns times é guerra, o qual exige dos soldados estratégia, força, retranca e ataque ao mesmo tempo. O futebol possui vários prismas, cada um enxerga a sua maneira. Não pode ser diferente quando tratamos sobre gestão da marca de um time de futebol.
Cada time possui uma cultura, esta precisa ser vivenciada por aqueles que vestem o manto. Para exemplificar o que quero passar com este texto irei pegar o meu time como exemplo, o tricolor gaúcho, Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense.
Nos últimos 10 anos o Grêmio não
brilhou, conquistou apenas o campeonato gaúcho e o Campeonato Brasileiro, pela
série B. Mas, estes 10 anos não traduzem a grandeza do clube e sua história, o
qual se consagra como uma das grandes forças do futebol brasileiro e mundial.
E, para enraizar algumas características do que representa ser gremista, se eu fosse gestor da marca, apresentaria as 10 regras que os representantes do tricolor dos pampas deveria respeitar:
Regra 1 – Os jogadores do Grêmio nunca trocam camisa com os adversários;
Regra 2 – Os jogadores do Grêmio não retrucam a torcida;
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPdsexX2KpiRI_jTarQpi6EAgMb_5mL61mAOCe6yFAIpRbKxZxuAR_vwnk0Yu3eG3pHncR5p4DSce27_SBlnXL4yK-mOicpv8bsUA02ZpAzxg0lJBOFpOFv-SrJdB5KxTFMzA-pAk1UG8/s200/camisa_gremio_2011_foto_2.jpg)
Regra 4 – Os cortes de cabelo nunca devem ser motivados por ondas da moda;
Regra 5 – Uniforme do técnico é abrigo do time e não o terno;
Regra 6 – A fornecedora de materiais esportivos precisa ter um designer gremista trabalhando na criação dos uniformes, passando por um curso de 360h sobre cultura gremista;
Regra 7 - A camisa de número "7" não pode ser entregue a qualquer jogador em sua apresentação;
Regra 8 - Licenciamento só se passar por um criterioso processo de qualidade e identidade de marca;
Regra 9 - Cotas de patrocínios em camisetas nunca teriam espaço acima do escudo do clube;
Regra 10 - Na hora do gol e após a partida não se tira a camisa, só no vestiário.
Algumas das regras permeiam o fanatismo e a pirraça, mas acredito que o clube deve ter uma identidade própria e apresentar isso em todas as suas inserções, respeitando a personalidade da marca.
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Autor: João Rocha
Pós-graduando em Comunicação Estratégica e Branding
E-mail: joao.nh@gmail.com
João Rocha, graduado em Relações Públicas e Jornalismo, atualmente presta consultoria para empresas de pequeno e grande porte, faz parte da Plano 1 - Consultoria Universitária. Ministra cursos de extensão com os temas: "Eu marco, tu marcas"; "Marketing na área da saúde" e "Construção de conceito de marcas".
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